Meta era, até fim de 2021, traçar plano para tornar cidades resilientes segundo critério da ONU. Em mais de um ano, moradores incluídos nunca tiveram reunião formal
RIO — Mais de um ano depois da criação, o grupo de trabalho formado para acompanhar projetos e criar programa de metas para ações na Região Serrana não apresentou relatórios conforme determinado em decreto. O grupo foi criado no aniversário de 10 anos da tragédia de 2011. A função dele era apoiar os municípios para que, até o final de 2021, promovessem suas adesões à campanha mundial das Nações Unidas “Construindo Cidades Resilientes”, que reconhece cidades adaptadas para impactos naturais extremos.
Com membros do alto escalão de seis secretarias de estado, o grupo foi criado pelo governo do Rio duas semanas depois da transferência temporária do gabinete do governador para Teresópolis. Os dias 11, 12 e 13 de janeiro de 2021 foram de muitos eventos, reuniões e homenagens às vítimas da tragédia que completava dez anos. Em meio a promessas de finalmente reparar os danos às cidades destruídas, no dia 27 de janeiro foi publicado o decreto 47.459, que instituiu o grupo de trabalho para “acompanhamento de projetos e criação de programa de metas para ações em favor da região serrana”. Até hoje, não há relatório de atividades, metas estabelecidas para os municípios nem atas de reuniões.
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